Por estes dias o calor abusa. Não me apetece falar de termodinâmica.
Pelo menos não hoje.
Tenho comigo cadernos, lápis, livros, o smartphone e uma calculadora.
Se for para falar de Matemática hoje... aqui há muita.
Mas hoje, vou falar de outra coisa.
Conhecem a expressão "Cada um joga com as cartas que lhe saem"?
Um tradicional baralho de cartas de jogar, tem 52 cartas e dois jokers.
A quantidade de cartas que cada jogador recebe depende do jogo e do numero de jogadores.
A forma como as cartas são jogadas depende do jogo e das decisões de cada jogador.
Ao baralhar um baralho há $$52!=80658175170943878571660636856403766975289505440883277824000000000000$$ disposições possíveis das cartas nesse baralho. Cada disposição, junta com cada jogo e cada jogador tem um número bem alto de jogadas possíveis.
Note que aquele número com muitos algarismos acima é muito maior do que o que se supõe ser a idade do universo em nanosegundos.
Sim, supõe, porque quem vos der certezas... deve ser um vigarista.
Assim sendo, a probabilidade de haver dois jogos totalmente iguais de forma aleatória é praticamente nula.
Discutir jogos de cartas é estúpido.
Pode-se dizer com uma margem de erro absurdamente baixa que não há dois jogos iguais.
Portanto... isso de discutir os jogos dos outros sem saber as cartas que tinham é estupidez.
Da mesma forma que 'ter certezas' sobre as decisões e rumos das outras pessoas é arrogância, estupidez, e irracional.
Cada um joga com as cartas que lhe saem.
E até a Matemática sabe que podem ser precisos vários universos para um jogo se repetir.
Este texto, não é sobre cartas.
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