A quantificação rigorosa da dor é feita através de escalas validadas (numéricas, visuais ou multidimensionais) que permitem medir intensidade, qualidade e impacto da dor na vida do paciente.
Em Portugal, a dor é considerada o 5.º sinal vital, devendo ser avaliada e registada sistematicamente.
A dor como 5º Sinal Vital (DGS - Comissão nacional de controlo da dor)
Sofrendo eu de dores crónicas, o assunto passou a interessar-me. Não do ponto de vista neurológico, académico, mas de um ponto de vista... matemático, rigoroso.A dor chega a ser incapacitante, ao ponto de, no meu caso, após tomar medicação, eu sincronizar o ponto em que a dor é mais fraca com a hora em que vou dormir, caso contrário, não durmo.
Não existe um “instrumento físico” que meça a dor como um termómetro mede a temperatura. A dor é subjectiva e multidimensional, mas há instrumentos clínicos validados que permitem quantificá-la de forma rigorosa e comparável, combinando escalas numéricas, visuais e questionários multidimensionais
(fonte: o site da dor)
A forma mais rigorosa de medir a dor hoje é através de instrumentos multidimensionais validados como o questionário de McGill ou Brief Pain Inventory (BPI), que combinam intensidade, qualidade e impacto funcional. Embora não sejam “objetivos” como um termómetro, são considerados cientificamente robustos e permitem monitorizar a dor de forma sistemática e comparável.
Não captam toda a complexidade da função “dor”, mas fornecem variáveis fiáveis para análise e acompanhamento clínico.
Há formas de converter estes questionários em dados numéricos para análise estatística.
Como paciente, confio nos profissionais que me acompanham.
Como matemático... não sou fã disto, sei que é o que há, no entanto sempre que a dor abusa, o assunto regressa à minha mente...
Imagens criadas com Microsoft Copilot.

