\( \newcommand{\abcp}[3]{\frc{#1+\sqrt{#2}}{#3}} \newcommand{\chao}[1]{\left\lfloor #1 \right\rfloor } \newcommand{\nPr}[2]{{}^{#1}A_{#2} } \newcommand{\combin}[2]{{}^{#1}C_{#2} } \newcommand{\cmod}[3]{#1 \equiv #2\left(\bmod {}{#3}\right)} \newcommand{\frc}[2]{\displaystyle\frac{#1}{#2}} \newcommand{\mdc}[2]{\left( {#1},{#2}\right)} \newcommand{\mmc}[2]{\left[ {#1},{#2}\right]} \newcommand{\cis}{\mathop{\rm cis}} \newcommand{\ImP}{\mathop{\rm Im}} \newcommand{\ReP}{\mathop{\rm Re}} \newcommand{\sen}{\mathop{\rm sen}} \newcommand{\tg}{\mathop{\rm tg}} \newcommand{\cotg}{\mathop{\rm cotg}} \newcommand{\cosec}{\mathop{\rm cosec}} \newcommand{\cotgh}{\mathop{\rm cotgh}} \newcommand{\cosech}{\mathop{\rm cosech}} \newcommand{\sech}{\mathop{\rm sech}} \newcommand{\sh}{\mathop{\rm sh}} \newcommand{\ch}{\mathop{\rm ch}} \newcommand{\th}{\mathop{\rm th}} \newcommand{\senEL}[1]{\mathop{\rm sen}^{#1}} \newcommand{\tgEL}[1]{\mathop{\rm tg}^{#1}} \newcommand{\cotgEL}[1]{\mathop{\rm cotg}^{#1}} \newcommand{\cosecEL}[1]{\mathop{\rm cosec}^{#1}} \newcommand{\shEL}[1]{\mathop{\rm sh^{#1}}} \newcommand{\chEL}[1]{\mathop{\rm ch^{#1}}} \newcommand{\thEL}[1]{\mathop{\rm th^{#1}}} \newcommand{\cotghEL}[1]{\mathop{\rm cotgh^{#1}}} \newcommand{\cosechEL}[1]{\mathop{\rm cosech^{#1}}} \newcommand{\sechEL}[1]{\mathop{\rm sech^{#1}}} \newcommand{\senq}{\senEL{2}} \newcommand{\tgq}{\tgEL{2}} \newcommand{\cotgq}{\cotgEL{2}} \newcommand{\cosecq}{\cosecEL{2}} \newcommand{\cotghq}{\cotghEL{2}} \newcommand{\cosechq}{\cosechEL{2}} \newcommand{\sechq}{\sechEL{2}} \newcommand{\shq}{\shEL{2}} \newcommand{\chq}{\chEL{2}} \newcommand{\arctg}{\mathop{\rm arctg}} \newcommand{\arcsen}{\mathop{\rm arcsen}} \newcommand{\argsh}{\mathop{\rm argsh}} \newcommand{\argch}{\mathop{\rm argch}} \newcommand{\argth}{\mathop{\rm argth}} \newcommand{\Var}{\mathop{\rm Var}} \newcommand{\vect}[1]{\overrightarrow{#1}} \newcommand{\tr}[1]{ \textnormal{Tr}\left({#1}\right)} \newcommand{\C}{\mathbb{C}} \newcommand{\E}{\mathbb{E}} \newcommand{\H}{\mathbb{H}} \newcommand{\I}{\mathbb{I}} \newcommand{\N}{\mathbb{N}} \newcommand{\P}{\mathbb{P}} \newcommand{\Q}{\mathbb{Q}} \newcommand{\R}{\mathbb{R}} \newcommand{\Z}{\mathbb{Z}} \newcommand{\til}{\sim} \newcommand{\mdc}{\mathop{\rm m.d.c.}} \newcommand{\mmc}{\mathop{\rm m.m.c.}} \newcommand{\vect}[1]{\overrightarrow{#1}} \newcommand{\dfrc}{\displaystyle\frac} \newcommand{\Mod}[1]{\ (\mathrm{mod}\ #1)} \)

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Python, bom senso e Calculadoras

 


Há vários anos que tenho alguns problemas com a forma como as calculadoras são usadas no ensino. Tornaram-se obrigatórias, são mais baratas do que a maioria dos smartphones que os alunos usam — e, ainda assim, ficam muito atrás deles.

Agora… todas “têm de ter Python”. (???)

Como já referi antes, não gosto da ideia de usar calculadoras programáveis em que o código útil e prático tem de ser escrito num computador e não directamente na máquina.

O programa de geometria do texto anterior foi totalmente escrito na calculadora, em Basic.

Fazer isso em Python é hercúleo e pouco prático.

Não tenho nada contra escrever e correr Python num computador, ou até num smartphone.

Mas não é prático ter de recorrer a um computador para escrever código para uma calculadora.

A verdadeira ideia de uma calculadora é ser usada para resolver problemas on the fly. Isso pode incluir escrever código directamente nela — e nenhuma das calculadoras actuais é prática nesse aspecto (relativamente a Python). Para isso, prefiro um tablet, um smartphone ou um computador.

No meu caso, que tenho dores crónicas, o Basic das Casio e Texas Instruments é muito mais prático que o Python num PC.

O código do programa do texto anterior foi escrito directamente na calculadora, comigo deitado, depois de ter deduzido as fórmulas com papel e lápis!

Eu escrevo Python e Bash remotamente num terminal no meu smartphone, ligado via Wifi a um dos meus Raspberry Pis (são single board computers, por isso para mim têm género masculino).

Mas não nas minhas calculadoras.

O problema não é o Python.

É tentarem impor o Python em calculadoras numa sociedade onde já existem tablets, smartphones… e Raspberry Pis.

Nas calculadoras, o Basic ainda é a linguagem mais prática para escrever directamente na máquina.

Se querem mesmo que o Python se torne mais interessante nelas, repensem as calculadoras.

Não é só impor Python à força por ser a linguagem da moda e esperar que tudo corra bem…

Sem comentários:

Enviar um comentário